quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Curva Glicêmica e Diabetes Gestacional

Fui fazer o tal exame de Curva Glicêmica. É a segunda vez que faço esse exame, e agora grávida, ele foi pior ainda. Ingerir aquele líquido doce (glicose pura) só aumentou o enjôo. 

O resultado demorou uns 5 dias para ficar pronto, e durante esse período fiquei em busca de nutricionista, por indicação do médico. Marquei em 2 lugares e fui depois que o resultado saiu. Não imaginei que era tão difícil encontrar uma boa nutricionista. Mas depois escrevo um post sobre isso.

Pois é, pra minha surpresa, estou com Diabetes Gestacional. Esse tipo de Diabetes surge normalmente após a 20 semana de gestação, mas no meu caso apareceu antes... e confesso que levei um susto. O bom é que descobri no início, e fica mais fácil de controlar. 

Pra saber um pouco sobre Diabetes Gestacional, peguei informações em outro blog:

O que é a diabete gestacional? 
A diabete gestacional é um problema que surge durante a gravidez.  Normalmente a mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce, ao contrário de outros tipos de diabete.

A diabete aparece quando o corpo não consegue fabricar a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas.  A insulina controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado. 

O corpo precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê principalmente da metade da gravidez em diante. Se seu corpo não consegue fazer isso, você pode ficar com diabete gestacional. Seu nível de açúcar no sangue também pode subir devido às mudanças hormonais da gravidez, que interferem na ação da insulina. 

Nas primeiras consultas do pré-natal, as mamães são submetidas a um exame de sangue, e nele será feita a medição da glicemia de jejum. Se o médico considerar o resultado alterado, pode pedir um novo exame, o teste de tolerância à glicose em que você tem de tomar um líquido doce e uma hora depois colher sangue para dosar a glicemia. No caso de o primeiro resultado ser normal, mas o obstetra considerar que seu risco de ter diabete gestacional é mais elevado, ele pode pedir um novo exame de glicemia de jejum na segunda metade da gravidez. 

Como a diabete afeta a gravidez? 
O lado positivo do tratamento da diabete é que você tem como influenciá-lo para o bem. Com orientação médica, você conseguirá controlar a diabete durante toda a gestação. O principal problema do excesso de açúcar no sangue é que ele atravessa a placenta e chega ao bebê, o que pode fazer com que ele cresça demais. Um bebê muito grande pode dificultar o parto, e aumenta a probabilidade de você precisar de uma cesariana. O bebê também fica mais propenso a ter icterícia e hipoglicemia após o parto, e a apresentar problemas respiratórios. O volume de líquido amniótico também pode aumentar demais. 

Há pesquisadores que acreditam que bebês grandes demais têm maior probabilidade de sofrer de obesidade mais tarde. Quando adultos, também têm mais propensão à própria diabete. 

Quando a mulher já era diabética antes da gravidez, há um risco maior de o bebê apresentar problemas de saúde especialmente se a diabete pré-gestacional não estava sendo controlada. Pode acontecer de a mulher só descobrir que é diabética nos exames do pré-natal. Esse é um dos motivos para a recomendação de as mulheres se submeterem a novo exame de glicemia de jejum cerca de um mês e meio depois do parto. 

Quem corre mais risco de ter diabete gestacional? 

Mulheres que já tiveram diabete gestacional antes, ou que já tiveram bebês considerados grandes, correm um risco maior de ter diabete gestacional. Também elevam o risco: 

• Obesidade (IMC acima de 30)
• A idade: a tendência para a diabete aumenta naturalmente com a idade; quanto mais nova a mulher, menor a chance de ter diabete gestacional 
• A existência de um parente de primeiro grau diabético, dependente de insulina 

Como se trata a diabete gestacional? 

Seu obstetra ou um endocrinologista vão orientá-la sobre como controlar a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o consumo de alimentos doces e bebidas com cafeína. Você receberá conselhos sobre como se alimentar o melhor é fazer refeições pequenas e frequentes, em vez de comer muito de uma vez só. 
Para algumas mulheres, se a diabete gestacional for considerada grave e não responder apenas ao controle pela alimentação e pelas atividades físicas, os médicos podem prescrever injeções de insulina. Você poderá aplicar a injeção sozinha a agulha é bem pequena. De qualquer maneira, precisando ou não de insulina, você terá um acompanhamento mais freqüente da gestação, com a realização de mais ultra-sons para verificar o crescimento do bebê e o volume de líquido amniótico. 

Ouvi dizer que fazer exercícios é bom para a diabete gestacional. É verdade? 

Sim. Pesquisas mostram que a atividade física ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue sob controle, e há também indicações concretas de que a prática regular de exercício antes da gravidez ajuda a prevenir a diabete gestacional. 

Vou continuar tendo diabete depois que o bebê nascer? 

Você deve ser submetida a um novo exame de glicemia de jejum (ou teste de tolerância à glicose, dependendo do caso) a partir de um mês e meio após o parto, e é muito provável que sua taxa de açúcar no sangue tenha voltado ao normal. Apesar disso, mulheres que tiveram diabete gestacional são mais propensas a ter diabete mais tarde, por isso o exame de glicemia de jejum deverá fazer parte da sua rotina anual de exames. Mulheres que já eram obesas antes da gravidez têm mais risco de continuar diabéticas depois do parto. 

E quem já era diabética antes de engravidar? 

A gravidez terá que ser acompanhada de perto no caso de diabete pré-existente. Se os níveis glicêmicos estiverem controlados, diminuem as chances de haver problemas com o bebê.
Pois é, é isso... agora estou controlando a dieta e aguardando a consulta com o endocrino, que acontecerá dia 25 de agosto.
Beijos


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